O auto-conhecimento como objetivo de vida....

facilitando o convívio social.

Livro Boa Nova – Francisco Candido Xavier – Humberto de Campos

Capítulo 27 – A oração do Horto

Conta esse capítulo que depois de ato humilde de lavar os pés de todos os discípulos e orou fervorosamente.
Jesus falava que chegava a sua hora, agradecendo a Deus pela oportunidade e pedindo forças. Pressentindo o episódio da cruz.
“Acolhe-me em teu amor, eleva o teu filho, para que ele possa eleva-te entre os homens, no sacrifício supremo”
“Todos eles sabem agora que tudo quanto lhes dei provém de ti”
“Não rogo pelo mundo, que é obra tua e cuja perfeição se verificará algum dia, peço pelos que me confiastes, tendo em vista o esforço que os obrigará o evangelho”
“ Eu não sou da Terra; mas rogo-te que os meus discípulos amados sejam unidos uns aos outros, como eu sou contigo” – União e Fé.
“O maior testemunho é o osso próprio sacrifício pela tua causa, compreendendo que estão nesse mundo sem pertencerem a suas ilusórias convenções” – Mundo Material

Terminando a oração Jesus se retirou em Cia de Simão Pedro e os dois Filho de Zebedeu ( Tiago e Joao)
Os demais discípulos se dispersaram impressionados
Foram os três para um monte povoado de árvores frondosas. E disse Jesus
“ Esta é minha derradeira hora convosco! Orai e vigiai comigo, para que eu tenha a glorificação de Deus no supremo testemunho” – Jesus exemplificou um ato comum em nossas vidas que é confiar as outras pessoas certas responsabilidades que terão que ser superadas apenas por nós mesmos por seres individuais que somos.
O mestre se afastou e se pôs em prece enquanto os discípulos nunca o viram tão convicto e solene.
Diz João
“Oremos e vigiemos, de acordo com a recomendação do Mestre, pois, se ele aqui nos trouxe, isso deve significar paro o nosso espírito a grandeza da sua confiança em nosso auxílio.” – João chegou a conclusão que eles eram importantes e Jesus “precisava” deles naquele momento, ou seja, os 3 tinham plena consciência de seu dever para com o mestre.
Puseram a meditar silenciosamente e sem como se alguém conseguisse explicar adormeceram.
Jesus os acordou.
- Despertai! Não vos recomendei que vigiásseis? Não podereis velar comigo um minuto?
Jesus falou que tinha sido visitado por um anjo de Deus que o confortou para o martírio.
Mais uma vez pediu que orassem e novamente se afastou;
Contudo os discípulos cedendo aos imperativos do corpo (LIMITES) e olvidando as necessidades do espírito (Limites espirituais), adormeceram de novo em meio a meditação e de novo Jesus os Acordou.
“ Não conseguistes então orar comigo?”
Antes que pudessem se justificar, um grupo de soldados vindo Judas à frente.
O mesmo avançou depos na frente do mestre o beijo combinado ao passo que Jesus sem fraqueza e deixando a lição de coragem e de seu afeto aos companheiros perguntou.
“- Amigo a que vieste?”
Não obteve respostas, os mensageiros dos sacerdotes prenderam-no e lhe manietaram as mãos, como se o fizessem a um salteador vulgar.

Análise Psicológica dos Discípulos.

Pedro e João foram os últimos a se separarem do Mestre.
Os movimentos criminosos da turba arrefeceram (esfriaram) o entusiamo e o devotamento dos companheiros mais enérgicos e decididos da fé (tripudiaram com as dificuldades)
As penas eram muito severas pra que alguém tentasse segui-lo
Com exceção de João, que ficou do lado de Maria até o instante derradeiro, TODOS os outros discípulos debandaram. (FUGIRAM) Receosos da perseguição.
O messias coroando sua obra com o sacrifício máximo, tomou a cruz sem uma queixa, não reprovou ninguém que havia o abandonado na última hora. Conhecendo que cada criatura tem o seu instante de testemunho, no caminho da redenção da existência.
João então tomou a refletir maduramente sobre a oração do Horto das Oliveiras, perguntando a si próprio o razão daquele sono inesperado, quando desejava atender ao desejo de Jesus, porque ele dormiu? Logo ele que tanto o amava. No momento em que seu coração amoroso mais precisava de afeto. Por muitas vezes João se diria ao mestre em lágrimas em fervorosas orações implorando-lhe que perdoasse o seu descuido na hora extrema.
Certa noite durante o sono, como numa atmosfera de sonho verificou que o mestre se aproximara.
“João, a minha soledade no horto é também um ensinamento do Evangelho, uma exemplificação, Ela significará para quantos vierem em nossos passos, que cada espírito na Terra tem de ascender sozinho ao calvário de sua redenção, muitas vezes com a despreocupação dos entes mais amados do mundo. Em face dessa lição o discípulo do futuro compreenderá que sua marcha tem que ser solitária, uma vez que seus familiares e companheiros de confiança se entregam ao sono da indiferença! Doravante, pois, aprendendo a necessidade do valor individual no testemunho, nunca deixes de orar e vigiar!”

Comentário.

Uma passagem muito bonita, que nos exemplifica, mais do que tudo o respeito que temos que ter com o nível de evolução de cada um e dos limites, sabendo sempre e tendo plena consciência que outras pessoas estão para auxiliar “em oração” e no que for possível, sendo que o os seres individuais que somos somente podemos superar as situações sozinhos.
É comum em face de nosso nível de evolução querermos confiar aos outros nossos problemas e nossas aflições e ficarmos magoados por esperarmos que outras pessoas agissem de modo a nos satisfazer intimamente, puro egoísmo, e completamente contrário as Divinas Leis, o espiritismo veio para nos responsabilizar, e acusar a nós mesmos as nossas faltas graças ao Livre arbítrio, e o auto-conhecimento é ferramenta chave para não sucumbir aos martírios da vida mesmo quando todos aqueles a que amamos e confiamos estão “dormindo” alheio aos nossos problemas e aflições por mais graves que forem.

Por Julio Dario

4 comentários:

Orar e Vigiar...
AMAR ao próximo e ter consciência de que a marcha solitária é inevitável e necessária... Quanto aprendizado... E que sábias palavras do nosso Mestre! Mais que Admirável! Inenarrável! :)

Este comentário foi removido pelo autor.

“Gastamos uma vida inteira a procura de dinheiro, e depois todo o dinheiro tentando recuperar a vida!”

Ótimo texto .
Felicidade, 1° relativismo do ser humano,pois se formos pensar nunca seremos felizes , ou então já somos felizes por d+ e não percebemos, o segredo é olhar tudo com outros olhos ,e percerber que os momentos de paz,dificuldades,pequenas conquistas,grades e inumeros outros altos e baixos da vida, somos abençoados por uma vida difenrete da "vida" das máquinas por exemplo, sem sal e sem sentido, onde, n exista um sentido nem um por que.
Portanto, "somos felizes e agora eu sei"
Grande abraço Julin

Se os apootolos durmiram quem então narrou está passagem do horto...

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Julio Dario, 24 anos, de Araxá/MG,formado em Ciências Contábeis, bancário, apaixonado por música e por boas companhias, bons ambientes, boas vibrações se sentindo na obrigação de difundir a paz a união e o amor.

"Enquanto não somos um clarão que dissipa a escuridão podemos ser a centelha de luz que afasta as sombras..."

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