O auto-conhecimento como objetivo de vida....

facilitando o convívio social.

De vez enquanto nos deparamos com afirmações do seguinte gênero... “Somos seres livres e responsáveis por nossos atos.”
Pensando com meus botões resolvi me indagar, somos realmente livres?
Deus nos deu o livre-arbítrio...
O pequeno príncipe nos passa que somos responsáveis por aquilo que cativamos...
Começamos por aí, a palavra cativar, vem de cativeiro, ou seja, desdobrando seu significado etimológico fazemos alusão de que somos responsáveis por aquilo que prendemos, com certeza se realmente prendemos os sentimentos de alguém, mas, na verdade meio errônea essa afirmação porque o sentimento não se prende... se conquista... não seria então cativar um atentado a liberdade?
A liberdade é completamente relativa, ela é diferente em um nobre da alta sociedade e entre um miserável morando em verdadeiras mazelas sociais.
Ela é proporcional nesse caso aos bens econômicos, onde o rico é mais livre do que o mais pobre, pois, este pode tirar férias na praia, às vezes até comprar alguma briga na qual o dinheiro fala mais alto atentando contra a liberdade de outrem.
Dizem que a nossa liberdade termina onde começa a do outro, então se ela termina é porque não somos completamente livres.
Um importante axioma a ser tratado neste assunto é a respeito da responsabilidade, quanto mais liberdade, mais responsabilidade, o filho recém-chegado ao mundo tem uma liberdade muito restrita ao seu berço, seu carrinho, seu quarto e é completamente delimitada pelos pais que tem uma liberdade extremamente maior do que a dos filhos, mas, tem a responsabilidade de educar o filho, para a sociedade sendo completamente responsável pelo cidadão que ali esta aprendendo o básico para se viver em sociedade.
Não apenas em coisas materiais somos chamados a pensar sobre a liberdade e também para aqueles que conhecem da alma.
Aqueles mais informados sobre a parte “invisível” do mundo tem como missão informar os leigos como os pais ensinam os filhos, mesmo que contra a vontade, pois, uma hora ou outra vão precisar dos conceitos.
“A quem muito é dado muito será cobrado”
Com certeza! E que possamos usar isso em todas as partes da vida.
A maior provação nesse estágio é daqueles que estão fartos de bens materiais, pois, a ilusão é tamanha que pensa não precisar da ajuda de ninguém, ou seja, ser completamente livre e inconseqüente.
Ora... se os ricos não precisassem de ninguém eles não precisariam estar entre nós, vivendo sobre o mesmo sol, o mesmo céu... de nada serve tudo o que se tem monetáriamente se não se repartir, felizes seremos quando percebermos que nosso reino não é desse mundo e que o dinheiro é necessário para a evolução, e também muito necessários daqueles desprovidos da “sorte” de não tê-los em abundância.
A provação para os ricos é muito maior que para os pobres, pois, o papel do rico é usar de uma virtude que ainda é rara entre nós, o desprendimento com o que se tem de matéria. E porque não, não falar do amor... ningúem é tão pobre que não possa dá-lo nem tão rico que possa viver sem.
Longe de querer ser radicalista, o dinheiro é sim necessário, porém é uma prova difícil e um fardo muito mais pesado do que para aquele que lhe falta as coisas supérfluas, as quais insistem em provar que são essenciais.
Falando do Rico e do Pobre, para exemplificar essa liberdade, relativa, delimitada, conceito deturpado onde pessoas pensam que não tem limites, e que são “livres”, pelo contrário, estamos presos em uma armadura de matéria e quando nos livrarmos dela o juízo final da nossa consciência entrará em grande pesar por tanto tempo desperdiçado e por tanta liberdade utópica.

Por Julio Dario.

"A música é um dos veículos mais impressionantes de exteriorização dos sentimentos.
Através da poesia melódica, o artista dos sons e silêncios, eterniza em combinações infinitas de tons e semitons o precioso instante de seus sentimentos, ou de suas impressões de um lugar ou de uma situação.
Ao ser transmitida a música passa, a quem com ela entra em contato, as sensações e os sentimentos que a imaginação permite a quem, que, mesmo não conhecendo o autor (na intimidade), acaba penetrando superficial ou profundamente na imagem mental que aquele tentou criar.
A musicalidade está na humanidade e, quiçá em todo o universo vivo, desde todos os tempos, e, possivelmente, a música esteja em Deus!
Os indígenas e povos mais selvagens, por nós conhecidos, já possuíam seus rituais de canto, ritmo e dança, muitas vezes exaltando seu respeito à divindade e à natureza.
Todos os países possuem um hino nacional, suas músicas regionais e tradicionais e cultivam em algum momento músicas e músicos que em algum momento contribuiram para o acervo musical daquela nação, ou seja, daquele povo, daquela cultura.
A Europa cultua músicos eternos como Mozart na Áustria, Beethoven na Alemanha e Choppin na França.
Conhecemos os países por seus estilos musicais e ritmos preferidos: Na Itália temos a ópera, na Argentina o tango, na Espanha o flamenco e no Brasil o samba e a bossa nova.
Artistas com uma criatividade e uma musicalidade impressionante deixaram suas marcas em nosso país, e alguma de suas criações ficaram na memória da nação para sempre.
Nomes como Noel Rosa, Adoniran Barbosa, Caetano Veloso, Chico Buarque de Holanda, Vinícius de Moraes, Tom Jobim, assim como Villa Lobos, entre outros fizeram a cultura musical brasileira.
Estes artistas criaram obras que se tornaram eternas e que encantam as gerações, não importando o tempo. Muitas delas foram criadas para embalar os sonhos da juventude de seu tempo, mas ficaram como mensagens fixadas em todos os tempos. E, certamente fariam falta se não tivessem sido criadas.
Nos tempos atuais a música se tornou, mais do que nunca, uma mercadoria ligada à fama e ao poder econômico, perdendo a necessidade nos artistas atuais, de criarem obras que lhes exijam da criatividade, do amor ao belo e à superioridade melódica.
Desta forma as músicas, hoje em dia, perderam muito em melodia, aceleraram bastante o ritmo (talvez reproduzindo o ritmo alucinante da competição em que vivemos nos tempos atuais) e vulgarizaram a linguagem e a mensagem que procuram passar.
Assim, me faço um questionamento: Não serão a banalização da violência, a corrupção (a idéia do pode tudo e da impunidade), a banalização das drogas na sociedade, com o consumo de drogas cada vez mais viciantes e letais, um reflexo da banalização da mensagem da música que hoje em dia é consumida em nosso país.
Desta forma, chego à conclusão que o músico que hoje está procurando colocar seu sentimento mais profundo em suas músicas, com as idéias de respeito ao bem, amor a tudo que o rodeia, valorização da vida, entre outros valores um tanto esquecidos nos dias de hoje, seguindo suas convicções no bem, tentando passar aos outros, através de melodias cada vez mais sensíveis e belas, o bem que conhece e almeja, apesar de parecer estar na contra-mão da história, ao que parece está no caminho certo.
Este deve ser o caminho da arte, acompanhando lado a lado o caminho da humanidade que hoje habita a Terra: elevar, fazer refletir no bem, falar de amor num tom mais elevado, valorizar a relação humana, a amizade, o respeito.
Ver brotar do sentimento do artista melodias que exaltem o belo e sentimentos mais elevados.
Não será que o equilíbrio e a maior harmonia produzida das artes levará a uma maior harmonia e respeito social?
Não estamos carentes de criações musicais que tendam a se eternizar em nossos corações, nos dando a noção de uma identidade musical?
Não é bem melhor procurar educar com músicas que trazem emoções e sentimentos melhores (como já tivemos abundantemente em outros tempos, e hoje se escasseiam), do que aquelas que só fazem vulgarizar as relações humanas?
Nesse contexto, a meu ver, se situa o músico espírita, espiritualista ou com uma certa religiosidade universal em seu ser.
A persistência em criar músicas que insistem em convidar ao bom, ao belo ao respeito, à amizade, inclusive tocando em temas que resultam de nosso próprio desequilíbrio, como a solidão, a depressão, a violência, os transtornos psíquicos, o individualismo exacerbado, entre outros, me parece como aquela semente que jogada ao solo vai se multiplicando aos poucos ao longo do tempo.
Também por isso, ao meu ver, que excelentes músicos que dizemos emergidos da cultura espírita, tendem a universalizar a sua linguagem, sem, necessariamente, cair no lugar comum, levando admiradores de sua arte a sentir o prazer em uma música que traz a reflexão e à elevação.
Quiçá seja esta a música do futuro!
Que encontre seu próprio mercado esta música que eleva o ser, que massageia a alma, que conclama à alegria de viver, de amar e à necessidade de respeitar para ser respeitado.
Esta música certamente acompanhará e alavancará o progresso moral da humanidade.
Nos ocupará a mente com melodias carregadas de teor positivo, levando a todos a refletirem mais no bem do que banalizarem as atitudes que nos levam ao desequilíbrio de atitudes e emoções.
Igualmente parece que, no momento que a sociedade estiver mais madura em seus desejos e atos e mais conectada com seu caminho evolutivo, a sintonia com músicas de mais elevado teor se farão mais naturais e cotidianas.
Mas acredito que o nosso papel (dos músicos espíritas) hoje seja o de deixar o terreno fértil para que algum dia esta possibilidade possa vir a se tornar realidade.

Que assim seja!"

Francisco Sibemberg

Vamos tomar a proposta principal do Cristo a qual se resume todas as leis e todos os evangelhos... “Amai-vos uns aos outros e o próximo como a ti mesmo” e discorrer sobre esse tema.
Pois bem, fomos criados simples e ignorantes, com predominância em instintos, como retrata bem aqueles homens das cavernas que puxavam as mulheres pelos cabelos, realmente, ilustra bem os primórdios. Mas, a que se dá essa evolução?
Pessoas insistem em negar a lei da reencarnação que veio para nos tirar o véu da ignorância contra as leis divinas, não veio para mudar o que Jesus nos disse e sim para cumprir e dar sentido racional a suas idéias, o qual poderia citar diversos trechos bíblicos para ilustrar porém como o objetivo desse blog é pensar, e raciocinar conforme a razão, lógico na luz do evangelho porém dando uma nova visão daquilo que nos foi passado através do nosso mestre, e favorecendo aqueles que não são presos a algo da divindade ou tem certa aversão a doutrinas estritamente religiosas. Sendo assim vamos na parte filosófica e científica da questão.
Qual seria a intenção de Deus em nos criar para não evoluirmos? E como negar isso se sabemos que o primata era apenas instintos e não se preocupava em progredir materialmente, talvez eles evoluíram tanto por saberem não ser nada comparado ao criador, lógico que sabiam que ele existia, e para eles, já foi o fogo, o trovão a chuva, pois, a teoria da divindade e da criação já nos nasce inerente as nossas idéias, mesmo aquele que nunca ouviu falar de Deus, futuramente se questionará de onde surgiu e como ele foi feito sabendo-se da teoria e da parte genésica em parte física, se questionará de onde é sua origem e como se deu sua existência além disso, daí se parte o embrião do questionamento de algo divino.
Pegando a premissa da evolução, e da reencarnação, a qual necessita de muitos estudos, pois, é fato que ela explica de forma clara tudo o que nos foi dito a um par de milênios, o homem depois de ser predominante em instintos e graças a pluralidade das existências foi adquirindo sentimentos, e daí quando ele pode realmente conhecer o que seria criar afeto por outrem, vem Jesus e nos ensina a lei do amor que estremeceu todos aqueles que escutaram, o amai ao próximo não se restringe apenas aos amigos ou familiares, grupos, castas, igrejas, cidades, países, continentes, o próximo seria amar toda a humanidade, se assim não o fosse pra quê Jesus ia ter se contradito na sua lei de caridade e com seus atos, nos quais amava indistintamente escribas, judeus, fariseus saduceus. Mas... como negar nossa inferioridade referente a essa lei? Justamente por amarmos... Daí começa o amor e suas variações. As guerras sanguinárias que defendem um propósito religioso, a rixa entre católicos e protestantes, e a falta de capacidade de aceitar uma doutrina que não se contradiz com os preceitos do cristo e que está fundamentada em ciência, filosofia e religião dá-se graças ao “amor” a que se tem pela sua igreja, seita ou crença, a círculos fechados, grandes templos de adoração, mas, que grande contradição, o próprio Jesus não separou porque insistimos em separar? Isso só é explicado pelo amor que sobressai sobre a razão.
Aquele relacionamento íntimo entre duas pessoas que se “amam” mas, que não passa de um sentimento egoísta de posse, fundamentado em uma base de ciúme e desconfiança. Felizes são aqueles que já entenderam que a cara metade não existe, que somos individuais e fomos criados para evoluirmos sozinhos, nada nos impede de nos associarmos para que com o auxílio mútuo e o verdadeiro amor diminua o fardo e torna-se mais fácil a caminhada evolutiva, mas o relacionamento a dois tem que ser baseado em dois inteiros que se somam, e não em duas metades que se completam.
A palavra eu te amo, hoje é usada como se fosse o bom dia, mas para um exemplo perfeito de amor basta pensar na sua mãe, um exemplo perfeito da providência divina na nossa caminhada evolutiva, onde temos o maior exemplo dentro de casa, daquela pessoa que teve sobre sua guarda em seu ventre 9 meses, e depois durante mais alguns anos cuidando daquela criaturinha frágil e totalmente dependente, perdendo noites de sono, e mesmo depois de todo esse labor, ama, com sinceridade, independente de atitudes e palavras, com um simples olhar sabe interpretar sentimentos, defende com unhas e dentes mesmo que saiba que seu filho esteja errado, e como se não bastasse a misericórdia que Deus nos confia de perdoarmos, e criarmos laços de afeto por aqueles a qual anteriormente criamos desafetos.
Nada mais justo se colocar em família aqueles que antes odiávamos, pois, assim cumpre-se a lei de amor universal que em um tempo, lógico bem distante, será realidade graças aos novos conceitos e interpretações das leis divinas.
A criação de Deus seria realmente medíocre se a existência fosse apenas uma nesse estágio terreno, uma vez que o tempo pelo qual permanecemos em matéria é muito curto quando se fala em reforma íntima, como amar o nosso inimigo e o nosso próximo em tão pouco tempo?
Como fazer jus a suas leis com tantas imperfeições que temos hoje, porém, não mais do que alguns séculos atrás.
Basta interessarmos por história dos antepassados e sabermos que o ciclo moral evolutivo é ascendente e a que se explica isso se fossemos criados junto com a concepção do corpo físico?
Porque hoje somos mais evoluídos moralmente do que aqueles que nasceram na idade média?
E tudo isso se explica pelo amor, as vezes deturpado, as vezes cego, porém explica-se sempre pelo amor... O objetivo do texto de hoje é para que consigamos progredir e fazer com que esse amor se torne o mais puro e sublime sentimento, para que num futuro possamos viver em um mundo melhor, onde poderemos sair sem nos preocupar com acidentes, ladrões, corrupção, prostituição, traição, e vivermos em comunhão de pensamentos e aí sim usarmos a nossa inteligência que é o fato de sermos a imagem e semelhança de Deus, para o bem e para termos atitudes justas e relevantes na nossa caminhada evolutiva. E quem sabe um dia entendermos claramente o verdadeiro sentido do “Amai-vos uns aos outros”.

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Julio Dario, 24 anos, de Araxá/MG,formado em Ciências Contábeis, bancário, apaixonado por música e por boas companhias, bons ambientes, boas vibrações se sentindo na obrigação de difundir a paz a união e o amor.

"Enquanto não somos um clarão que dissipa a escuridão podemos ser a centelha de luz que afasta as sombras..."

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