O auto-conhecimento como objetivo de vida....

facilitando o convívio social.

Como chegaremos ao amor?
Sendo que por vezes nem acreditamos na existência de algo divino, quanto mais de um sentimento de mesma natureza.
Que cientista do mundo explica o sentimento?
O frio na barriga de ansiedade a espera de um telefonema ou mais futuristicamente falando, o sorriso mesmo que interno quando vemos subir a janelinha do MSN com a foto daquela pessoa que tanto prezamos.
Como explicar através das teorias materialistas o apego que sentimos com certas pessoas... se fossem ligados extremamente ao apego físico material, como explicar o amor de mãe?
O amor seria tudo... menos o que acontece hoje, o “eu te amo” sendo usado com fins puramente sexuais, matéria essa perecível.
Os conceitos estão se deturpando tanto, que a separação, o divórcio tornou-se normal, plenamente aceitável, como se bastássemos beijar o sapo para encontrar o príncipe encantado, sendo que na verdade, temos que “engolir sapo” pra tornarmos nossa vida encantada, para conseguirmos aprender juntos que o sublime dom de amar está subscrito no poder de renunciarmos a nós mesmos para atender os outros.
Procuramos humanizar amor... esquecer o divino, por puro comodismo e as vezes atribuo isso também ao medo, esse que impede essa doação que é imprescindível para que o sentimento puro aconteça.
Quantas vezes teremos que quebrar a cara em relacionamentos baseados em interesses, em festas e “farras” pra descobrir que relacionamentos desse gênero não nos completam?
Quantas noites banhadas de perfume, de álcool e de sorrisos?
Quanta felicidade utópica?
Quanto amor platônico?
Se na verdade pra conseguirmos algo nesse campo precisamos primeiro de tudo nos auto-conhecer, nos auto-amar.

Interessante como o ato de COMER pode simbolizar as pequenas coisas, que fazemos mecanicamente na vida, não conseguiríamos continuar respirando se não comermos, e esse ato tão importante e tão rotineiro, as vezes por isso denominamos ele como sendo “pequeno”, fazendo alusão a tudo que passamos na vida, que toda atitude, toda palavra, ou todo silêncio tem sua devida importância, cada pessoa que cativamos ou cada pessoa que magoamos teremos que responder um dia sim pela mágoa ou colheremos o fruto de nosso carinho prestado, tornando as pequenas atitudes rotireiras e importantes extremamente importantes para nosso auto-conhecimento.

Interessante como o ato de REZAR nos leva a parte divina da vida, a arte de meditar a respeito de nós mesmos, da vida com todas suas peculiaridades não pode ser obra do acaso, das simples atração de átomos formando moléculas, o ato de procurar no divino o que somos nos remete ao conhecimento de onde viemos... assim como uma mãe quer saber da genealogia do namorado de sua filha, queremos saber da nossa genealogia divina, da nossa origem, e a ignorância a esse respeito nos impede de chegarmos a última palavra do título de uma película cinematográfica que me inspirou esse texto.

AMAR... vendo que se tivermos atitudes que ajudem o próximo e que colham sorrisos de agradecimento brota no peito um sentimento que nos leva as lágrimas.
Descobrindo que o verdadeiro sentido da vida e o verdadeiro amor se consegue quando conseguimos projetar no próximo nossa alegria interna, que só é alcançada seguindo os passos para o auto-conhecimento.
Não se pode amar sem meditar... sem ter medo, sem esperar, sem acreditar... sem ter a palavra que resume o nosso poder diante da vida. FÉ!
Sendo que COMER e REZAR na minha visão pessoal acaba retomando uma frase conhecida do nosso tão querido mestre Jesus... “Vigiai e ORAI!” porque o vigiar trata-se das pequenas atitudes, do pensamento que serve de comida pra alimentar nossos sonhos e sentimentos, enquanto o orar é o ato de ter Fé em algo maior e que nos leva a crer que o sentimento denominado AMOR ainda existe no nosso coração, em estado latente.


3 comentários:

Inspiradíssimoooooooo o meu amor...
q possamos aprender a cada dia a comer, rezar e princpalmente a Amar...! Eu to tentando e vc ta me ajudando muuuito e posso falar sem medo de errar que eu TE AMO!!!Agora só falta eu ver o filme...

Obrigada! Muitas vezes tentei falar sobre o assunto com mtas pessoas e nao consegui demonstrar com tal clareza o q qria. Nesse post vc me passou essa clareza e uma emoção sem tamanho de ler o q eu tb sinto e um pouco mais... Além de me incentivar a ler o livro e ver o filme q ja nao me interessavam depois de uma critica q me foi passada "No filme a mulher so faz isso, come, reza e ama. Como se amar fosse facil assim." Adivinha se eu vou mandar seu blog pra essa pessoa... kkkkk
E mesmo se vc achar q ta tendo poucas visitas aqui, lembre-se que apenas UMA deve ser suficiente pra que vc continue... ;D Beeeijos

Que lindo texto. Parabéns!

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Julio Dario, 24 anos, de Araxá/MG,formado em Ciências Contábeis, bancário, apaixonado por música e por boas companhias, bons ambientes, boas vibrações se sentindo na obrigação de difundir a paz a união e o amor.

"Enquanto não somos um clarão que dissipa a escuridão podemos ser a centelha de luz que afasta as sombras..."

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