O auto-conhecimento como objetivo de vida....

"Comércio é também uma escola de fraternidade.
Realmente, carecemos da atenção do vendedor, mas o vendedor espera de nós a mesma atitude.
Diante de balconistas fatigados ou irritadiços, reflitamos nas provações que, indubitavelmente, os constrange nas retaguardas da família ou do lar, sem negar-lhes
consideração e carinho.
A pessoa que se revela mal-humorada, em seus contatos públicos, provavelmente
carrega um fardo pesado de inquietação e doença.
Abrir caminho, à força de encontrões, não é só deselegância, mas igualmente lastimável descortesia.
Dar passagem aos outros, em primeiro lugar, seja no elevador ou no coletivo, é uma
forma de expressar entendimento e bondade humana.
Aprender a pedir um favor aos que trabalham em repartições, armazéns, lojas ou
bares, é obrigação.
Evitar anedotário chulo ou depreciativo, reconhecendo-se que as palavras criam
imagens e as imagens patrocinam ações.
Zombaria ou irritação complicam situações sem resolver os problemas.
Quando se sinta no dever de reclamar, não faça de seu verbo instrumento de
agressão.
O erro ou o engano dos outros talvez fossem nossos se estivéssemos nas
circunstâncias dos outros.
Afabilidade é caridade no trato pessoal."

Comentários as vezes até desnecessários de André Luiz, isso, se fizéssemos isso na prática da vida.
Tudo o que postei aqui até agora vem inegávelmente nos dar um roteiro para que possamos entrar em comunhão com Deus e o próximo, aceitando diferenças, e evoluindo moralmente.
As vezes quando conhecemos o lado espiritualista da vida, ficamos impressionados com os grandes feitos, nomes como Chico Xavier, nos impressionam, mas, para grandes obras, necessita-se primeiro vencer pequenos obstáculos.
Esses que se tornam enormes, dada a dificuldade de sermos mansos no cotidiano.
De pensar antes de agir, temos muito de instinto, resquícios animalescos de um passado ainda vivo, isso tudo mesclado com sentimentos deturpados, e mesquinhos.
Então... a forma mais fácil de começar é respeitando todos como o exemplo do vendedor, como ser humano, e não como aquele animal que quer te "passar a perna".
Ou mesmo julgar pessoas pelo seu mal humor, como se não tivéssemos nada a ver com isso, sem lembrar que o nosso próprio pensamento pode ter atacado a pessoa antes mesmo do contato inicial.
Passar a ver todos como se fossem nós mesmos... engraçado como acho que já resumiram isso pra gente... a alguns dois mil anos atráz....