O auto-conhecimento como objetivo de vida....

facilitando o convívio social.


Engraçado....
Quem tem o privilégio de poucos de conviver comigo (kkk), tem reparado o vício exacerbado que tenho evidenciado ao prestigiar a trupe do O Teatro Mágico;
Simplesmente pelo fato de vivermos em um constante Teatro, onde podemos usar várias máscaras, sermos a pessoa que queremos, fazermos parte de um todo, e sermos moldados pela sociedade... Não somos um em um milhão, e sim um milhão em um...
O Teatro Mágico da vida é a mágica de ser um monte de coisa numa coisa só... “tudo numa coisa só”.
E o que eu admiro é o fato de Fernando Anitelli evidenciar a música livre, entre todos os movimentos sobre arte, o que mais se aproxima de minhas convicções de que a arte foi feita para simplificar a vida, demonstrar sentimentos, nos aproximar de Deus...
E ele afirma em uma das poesias recitadas no DVD Entrada para Raros... sobre o negar a si mesmo;
“E sejamos a capa, mas também a contra-capa, porque ser a capa e ser contra a capa é a beleza da contradição, e pode ser também o negar a si mesmo, e negar a si mesmo é muita das vezes encontrar-se com Deus... O SEU DEUS!”
Esse fato de ser espiritualista, e respeitar a opinião do próximo, quando ele afirma o SEU DEUS, e não o MEU DEUS...
Aproveito para mesclar os posts do Livro tema do nosso encontro com posts de musicas do TM.
Então vamos lá deixar de ser o Cidadão de Papelão...

“O cara que catava papelão pediu
Um pingado quente, em maus lençóis, nem voz
Nem terno, nem tampouco ternura
À margem de toda rua, sem identificação, sei não
Um homem de pedra, de pó, de pé no chão
De pé na cova, sem vocação, sem convicção
À margem de toda candura
À margem de toda candura
À margem de toda candura

Um cara, um papo, um sopapo, um papelão

Cria a dor, cria e atura
Cria a dor, cria e atura
Cria a dor, cria e atura

O cara que catava papelão pediu
Um pingado quente, em maus lençóis, à sós
Nem farda, nem tampouco fartura
Sem papel, sem assinatura
Se reciclando vai, se vai

À margem de toda candura
À margem de toda candura

Homem de pedra, de pó, de pé no chão

Não habita, se habitua
Não habita, se habitua”
(Cidadão de Papelão - Fernando Anitelli e Maíra Viana)

Vou deixar vocês lerem e se identificarem com o cidadão de papelão idealizado pela trupe... pois, se eu fosse interpretar com certeza meu post ia ficar GIGANTE... e maior ainda e a beleza da contradição é negar as minhas idéias e deixar que seus comentários me moldem para um novo papel no Teatro Mágico da minha vida...
;)
Quanto ao título... Onde ser certo está errado, e ser coeso e probo é ser diferente... onde preferimos o pensamento burguês, que permanece em cima do muro, "vivendo a vida" da "melhor forma" e acreditar em Deus e Jesus negligenciando sua obra a um mero teatro de sofrimento e dor em uma cruz, temendo os mistérios da morte ou da propria vida por ser um limite real da ciência... onde não beber e não usar drogas... é ser careta... ser Louco... ser raro...
E a poesia prevalece... ;D

5 comentários:

E o criador... cria e atura! =)

Legal...Muito bom...=)
Nuuu comento d+...Bjus

Kralhoooooo julio... muuuuito shoow o post q isso.. ou sem noçao massa mesmo... O Teatro Mágico é simplesmente perfeito.. seu post mesclando o teatro com o livro, kra por mim se junta todas as musicas dele.. daria um livro sem noção..

Fico mais feliz ainda em ver que a arte nao morreu, que a musica a boa musica ainda prevalece mais para poucos, para os raros, espero um dia viver em uma sociedade onde a midia futil e mesquinha pare de enfiar lixos comerciais guela abaixo em todos nós..

é isso ae irmaozinho.. grande abraço

Intenso e verdadeiro; leve e subjetivo! Adorei o post!!! Perfeito em cada palavra e colocação!!!

faço suas palavras quanto à presença do teatro magico em minha vida.. mora em campo grande-ms, e, a pouco tempo, em agosto, eles vieram p ca, no festival de inverno de bonito, e, confesso, não precisava de mais nada, apenas eles tornaram o festival inesquecível.. fazem-nos crer que o crível está ao nosso alcance, que a poesia prevalece.. que tem horas que a gente se pergunta porque é que ñão se junta tudo numa coisa coisa.. sem horas e sem dores.. que os opostos se distraem e os dispostos se atraem... com sua música nos mostram que a arte da vida está na simplicidade cotidiana.. e basta vivermos (não apenas existirmos) para sermos felizes!!!
sucesso, paz e um abraço fraterno!!!

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Julio Dario, 24 anos, de Araxá/MG,formado em Ciências Contábeis, bancário, apaixonado por música e por boas companhias, bons ambientes, boas vibrações se sentindo na obrigação de difundir a paz a união e o amor.

"Enquanto não somos um clarão que dissipa a escuridão podemos ser a centelha de luz que afasta as sombras..."

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